quarta-feira, 24 de setembro de 2014

A CHUVA QUE PASSA



     
            A CHUVA QUE PASSA

A chuva chega, mansinho...
Na manhã cinzenta.
Tudo sem cor.
Tudo sem graça.
Na manhã que passa.

São lágrimas do céu que caem,
Na calçada rolando,
Levando as alegrias
Na manhã que passa.

A chuva que cai,
Embaçando a vidraça.
Leva a esperança,
Na noite que passa.
É a chuva que passa na noite sem graça.

É a chuva que leva tudo,
Ilusões, amores, casas e felicidade,
E a chuva não para.
Chove, chove!

 Atansa

terça-feira, 23 de setembro de 2014

PRIMAVERA





                         Meu jardim na primavera

São flores,são pássaros, borboletas e perfumes,

São as cores e os sons da Primavera.

Olho pela janela e vejo: os beija-flores ao redor do bebedouro

Os sabiás paparicando as frutas.

E os bicos de lacre aos bandos no prato das sementinhas.

Sou feliz por ter tudo isso para ver, e admirar.

Esse é o meu jardim, na Primavera.

Ouço ao longe o canto do bem-te-vi.

Fico admirando os diferentes tons de verde,

As formas diferentes das flores,

E o perfume que sentimos no ar,

São diversos e são um único.

É o perfume da Primavera no ar

Sou feliz por ter tudo isso.

Primavera estação das fores e da felicidade.


Atansa









MEU JARDIM



PRIMAVERA

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

NA BEIRA DO FOGO



              NA BEIRA DO FOGO            
Atansa

Sentado à beira do fogo,
Encarangado de frio.
Mateando solito ...
A noite chegando...
 O céu tá limpo vai dar geada.
Geada branqueando os campos e os meus cabelos,
Aqui, no meio da fumaça olhando as labaredas,
Lembro das campereadas no gelo do amanhecer.
Caraminholando na minha cabeça...
 A fumaça arde nos olhos...
 Vejo tudo que passei nesta vida de Deus.
Dias alegres e dias tristes.
Muita labuta nesses anos todos.
Desde minino, trabalhando,
Muitos cavalos passaram pelas minhas mãos,
Zainos, brancos, pretos, tordilhos e rosilhos.
Até a égua baia do patrão,
O petiço, das crianças.
Todos, eu que amansei.
Bah. Não tem conta!

 Ontem eram os óios que doía.
Mas o inverno ainda dura um eito
Tem mais é que esquentá.
Passa na minha cabeça a tropilha dos matungos,