sábado, 9 de agosto de 2014

Foto: É a magia da vovó Boneca encantada Doce amor...

A BONEQUEIRA


 
ENTRE TRAPINHOS, FITAS ,GARRAFAS  E MUITA CRIATIVIDADE, ELA VAI JUNTANDO,

TRAPOS COM FITAS, LÃS E GARRAFAS PET, DESSA MISTURA VÃO SE FORMANDO AS

BONEQUINHAS , TRANSFORMADAS PELAS MÃOS DE FADA DA BONEQUEIRA;

É COM MUITO AMOR QUE ELA PRODUZ AS BONECAS, QUE DEPOIS LEVA PARA

CONTAR HISTÓRIAS, PORQUE A BONEQUEIRA AINDA É  CONTADORA DE HISTÓRIAS

E APRESENTADORA DE TEATRO LAMBE-LAMBE.

COMO ELA PODE SER CHAMADA? ARTESÃ? BONEQUEIRA?ARTISTA?

É   FADA DAS HISTÓRIAS.

SERÁ DONA BENTA, OU A NHÁ ROSA?

É O ESPÍRITO DA VÓ  NAIR QUE INSPIRA TODO ESSE AMOR PELAS BONECAS?

Atansa

MEU PAI



Meu paizinho querido.

Muito cedo partiste desta vida.

Sinto tantas saudades de ti.

Mas aí onde estás deves estar bem.

Foste uma pessoa maravilhosa,

Carinhoso, amoroso e muito amado.

Hoje estarias  com 109 anos.

Tua tetraneta nasceu quase no dia

 Que farias 100 anos.

Que pena  tens uma família linda

Que gostariam de ter-te ao lado deles.

Mas Deus te levou cedo,

Agora estás junto com a mãe.

Mesmo assim receba essa homenagem

Pelo Dia Dos Pais. 







Atansa





 

                                              


quinta-feira, 7 de agosto de 2014

CAMPOS DO MEU TEMPO

                           

                   CAMPOS DO MEU TEMPO
                     

Um tapete verde

Que se perde no horizonte,

Fico olhando ao longe,

O céu emenda com o verde dos campos,

Ali os dois mundos se encontram.

É lindo ver os diferentes tons 

Do  mundo ao meu redor.

Ora o verde claro da coxilha iluminada pelo sol,

Ora o verde escuro da coxilha que começa a descer,

As árvores dos matos são escuras,

Parecem nuvens pretas,

Uma sanguinha atravessa o campo,

Ao longe se vê um bando de pássaros pretos.


É lindo vê-los,

Parece que realizam uma bailado,

Os que estão na frente passam para trás,

E assim vão mudando de posição

Até desaparecerem no céu.

Ouve-se ao longe a seriema,

Na baixada canta  a saracura

E a perdiz voa assustada piando.

São os sons graves do berro dos bois,

O son agudo do canto dos quero-queros,

E o trinado dos canarinhos,

É o bem-te-vi anunciando que já te viu,

É a música dos campos,

É a  ópera rural.

Como é lindo o meu pampa.

Atansa