quinta-feira, 7 de agosto de 2014

CAMPOS DO MEU TEMPO

                           

                   CAMPOS DO MEU TEMPO
                     

Um tapete verde

Que se perde no horizonte,

Fico olhando ao longe,

O céu emenda com o verde dos campos,

Ali os dois mundos se encontram.

É lindo ver os diferentes tons 

Do  mundo ao meu redor.

Ora o verde claro da coxilha iluminada pelo sol,

Ora o verde escuro da coxilha que começa a descer,

As árvores dos matos são escuras,

Parecem nuvens pretas,

Uma sanguinha atravessa o campo,

Ao longe se vê um bando de pássaros pretos.


É lindo vê-los,

Parece que realizam uma bailado,

Os que estão na frente passam para trás,

E assim vão mudando de posição

Até desaparecerem no céu.

Ouve-se ao longe a seriema,

Na baixada canta  a saracura

E a perdiz voa assustada piando.

São os sons graves do berro dos bois,

O son agudo do canto dos quero-queros,

E o trinado dos canarinhos,

É o bem-te-vi anunciando que já te viu,

É a música dos campos,

É a  ópera rural.

Como é lindo o meu pampa.

Atansa







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